A Rio Indústria atua no fortalecimento e estímulo do processo de industrialização do Estado
Capital fluminense concentra 32% dos estabelecimentos e 37% da mão de obra do setor industrial
Hoje, a indústria responde por 24% da economia do Estado do Rio de Janeiro, sendo a segunda mais importante do país. Distribuídas por todas as regiões do Estado, estão 25 mil plantas industriais dos mais diversos portes: micro, pequenas, médias e grandes empresas, que empregam 580 mil funcionários com carteira assinada e possuem massa salarial de R$ 33 bilhões ao ano, fazendo a roda da economia fluminense girar.
Para fortalecer e estimular o processo de industrialização do Estado, surge a Rio Indústria, Associação de indústrias do Estado do Rio de Janeiro, que nasceu com o propósito de representar e harmonizar as necessidades e objetivos de diferentes setores industriais, incluindo o micro e pequeno empreendedor. Liderada por Sérgio Duarte, empresário do setor alimentício, a Rio Indústria é formada por um grupo de empresários que atuam no mercado há mais de 20 anos.
“O setor industrial fluminense é competente e competitivo intramuros. O Rio de Janeiro é vocacionado para a atividade industrial. Possui uma grande cadeia de fábricas e fornecedores, bem como de mão de obra qualificada, e localização privilegiada, a 500 km de 50% do PIB nacional. A retomada do crescimento da indústria de transformação fluminense passa pelo aumento da competitividade interna, da melhoria da infraestrutura logística do estado, da capacidade de investimento do setor público, da qualidade e oferta de energia, da segurança e da redução da burocracia, das obrigações acessórias e da carga tributária”, ressalta o presidente Sérgio Duarte.
A capital fluminense, por si só, concentra 32% dos estabelecimentos e 37% dos empregados industriais fluminenses. Além de empregos, a atividade industrial recolhe R$ 23 bilhões por ano em ICMS, o que representa mais da metade da arrecadação da principal receita tributária do Estado do Rio de Janeiro. Como parte desses recursos é repartida com os municípios, esse é um bom exemplo de como a atividade industrial contribui para a oferta de serviços públicos em todo estado.
Estes números da Indústria fluminense representam o agregado de quatro setores econômicos bem distintos: a Indústria Extrativa, a Indústria de Transformação, popularmente conhecida como manufatureira, a Indústria da Construção e os Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP. A indústria gera emprego com remuneração acima da média salarial, contribuindo para melhorar o padrão de vida da população. Também gera arrecadação para o Estado e municípios, contribuindo com o desenvolvimento socioeconômico do Estado. A indústria estimula uma cadeia produtiva que envolve os demais setores da economia, acelerando a inovação e a tecnologia no Estado.
No estado do Rio, a Indústria de Transformação é a que mais emprega, movimentando 24 segmentos industriais, como fabricação de Artigos de Vestuário, Alimentos, Bebidas, Naval, Metalurgia, Plástico e Petroquímica. Mas, infelizmente, sua participação na economia vem sendo reduzida ao longo dos anos. O setor, que já foi o terceiro mais importante do país, em termos de PIB, hoje ocupa a distante 6ª posição, atrás de todos os estados do Sul, de SP e MG.
A agenda da Associação é pautada na busca de soluções e alternativas que atendam os pleitos das indústrias associadas
A Rio Indústria atuará em temas como: Tributário, Econômico, Trabalhista, Inovação e Ambiental, contribuindo para o futuro do setor. A agenda da Associação é pautada na busca de soluções e alternativas que atendam os pleitos das indústrias associadas, que estimulem a geração de negócios e que fortaleçam as companhias já instaladas no Estado, para estimular o processo de industrialização fluminense.
De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional) do IBGE, divulgada em abril, a produção industrial recuou em dez dos 15 locais pesquisados pelo órgão em fevereiro, frente a janeiro de 2021. No entanto, no lado positivo, a principal influência foi o Rio de Janeiro, com 1,9% de crescimento – a quarta taxa positiva consecutiva para a indústria fluminense. Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) e mostrou o crescimento em 18 dos 30 setores da indústria analisados, puxado por uma melhora generalizada das expectativas para os próximos seis meses.
Quem tem a oportunidade de trabalhar numa planta industrial sabe que ali se respeitam rigorosas regras de saúde e segurança do trabalho, investe-se na qualificação do trabalhador, é um setor que possui baixa rotatividade de emprego e oferece remuneração média acima dos demais setores da economia. “Infelizmente, apenas no ano passado, quase 9 mil trabalhadores perderam essa oportunidade no Estado do Rio. Mas, é possível reverter este cenário. É preciso que o Estado preserve nossa competitividade entre a fábrica e o mercado. Os ganhos desse aumento de competitividade gerariam reflexos positivos por todo estado do Rio, uma vez que é possível encontrar indústrias de transformação em todas as regiões fluminenses”, completa o Diretor Executivo Willian Figueiredo.
“Estamos preparados para atuar junto às lideranças locais pela melhoria da competitividade fluminense e para apoiar todos aqueles que já investem ou que queiram investir no Estado do Rio de Janeiro, na certeza de que este é o melhor local para se prosperar. Esse processo de desindustrialização precisa e deve ser revertido, por tratar-se de um setor capaz de contribuir de diferentes formas para o desenvolvimento social e econômico do Estado e dos municípios do Rio de Janeiro, através da geração de emprego e renda, do recolhimento de tributos, da atração de outros investimentos para sua cadeia e da expansão das atividades de comércio e serviço nas localidades onde se instalam”, afirma o presidente Sergio Duarte.
Conquistas da Rio Indústria trazem alívio para empresas
A Rio Indústria atua fortemente pela harmonização de interesses das empresas por ela representadas. Em maio, a Associação apresentou à Secretaria de Fazenda dois importantes pleitos: a prorrogação do prazo de adesão para Programa Especial de Parcelamento de Créditos Tributários do Estado do Rio de Janeiro, de forma a permitir que novas empresas possam aderir a este Programa; e a extensão do prazo de recolhimento do valor devido à título de Substituição Tributária do ICMS, em 30 dias após o vencimento atual, mesmo que a aplicação direta deste prazo, que seja feita de maneira gradual, possibilitando às empresas um alívio em seu fluxo de caixa, enquanto não superamos este quadro de instabilidade econômica.
“O impacto econômico deste cenário atual para as indústrias não tem precedente e esses pleitos trazem grande alento para as empresas que buscam se reerguer diante deste momento. Nós acreditamos na reestruturação e no forte potencial da indústria do Rio de Janeiro. Seguimos em busca para propor e representá-la em todas as esferas cabíveis”, destaca Sérgio Duarte.