Os Serviços Industriais de Utilidade Pública, que se apresentam esparsos pelo território fluminense. Compreendem os SIUP, as atividades de geração e distribuição de energia, fornecimento de gás, serviços ambientais de água, esgoto e gestão de resíduos. O Rio de Janeiro é o segundo maior empregador do país em SIUP, atrás apenas de São Paulo.
Nesse setor, importante destacar as atividades de geração de energia elétrica em solo fluminense a partir de uma matriz energética limpa, composta por termoelétricas movidas a gás natural, geração fotovoltaica, eólica, biogás e PCH. Além disso, o Estado possui o único complexo gerador de energia nuclear do Brasil, localizado no município de Angra dos Reis.
Em relação à oferta de gás, esta já alcança 54 dos 92 municípios fluminenses, com distribuição tanto na região metropolitana como no interior do Estado. A competitividade do gás natural é a grande aposta do Governo do Estado do Rio de Janeiro para estimular a industrialização fluminense nos próximos anos.
O avanço dos serviços ambientais, notadamente, é o grande desafio nesse capítulo da indústria fluminense. Na busca por esse objetivo, vários municípios de forma individual ou consorciada já fizeram a concessão de seus serviços de oferta de água, coleta e tratamento de esgoto ao longo da última década, com resultados bastante animadores. Niterói e Petrópolis, por exemplo, com serviços concessionados, estão entre os trinta melhores municípios do Brasil com mais de 100 mil habitantes no ranking do Trata Brasil.
No início de 2021, o Governo do Estado do Rio de Janeiro ofertou a concessão do serviço de saneamento em um grande conjunto de municípios fluminenses até então atendidos pela CEDAE. Desta forma, a perspectiva é o que o Estado do Rio de Janeiro alcance a universalização dos serviços ambientais de água e esgoto até 2033, a partir do investimento de mais de R$ 30 bilhões no sistema. A oferta de água, por sua vez, no atual modelo de concessão, se mantém com a CEDAE.