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A Indústria Extrativa

A indústria extrativa pode ser considerada a principal atividade industrial fluminense, quando observado o conceito de VAB: R$ 70,2 bilhões e representatividade de 47% da atividade industrial fluminense. Sua importância extrapola as fronteiras estaduais, sendo hoje a maior indústria extrativa do Brasil, com participação de 44% no VAB nacional.

Notadamente, a indústria de extração de óleo e gás, que responde por 79% da produção nacional de petróleo, determina esta grande participação fluminense. Importante aqui destacar que a exploração de petróleo se estende de norte a sul do Estado, estando localizadas em águas fluminenses tanto a Bacia de Campos quanto a Bacia de Santos, cujo limite entre elas se encontra na altura do município de Cabo Frio. Portanto, é no litoral fluminense que ocorre a exploração dos maiores blocos de petróleo brasileiros, seja do pós-sal, seja do pré-sal.

A extração de gás, derivada da extração de petróleo, tem ganhado força na matriz industrial do Rio de Janeiro ao longo dos últimos anos, servindo hoje como combustível para termoelétricas, abastecimento veicular, residências ou como insumo para atividades comerciais e industriais, além de abastecer outras unidades da federação através do transporte por gasodutos.

Mas a indústria extrativa fluminense não se restringe a óleo e gás. Por exemplo, a extração de insumos para a indústria da construção ocorre em todas as regiões do Estado, principalmente areia e brita. E o Noroeste fluminense foi a primeira região mineral do Brasil a receber o selo de indicação geográfica (IG) do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para extração de três tipos de rochas ornamentais: Pedra Carijó, Pedra Madeira e Pedra Cinza, nos municípios de Santo Antônio de Pádua, Miracema, Laje do Muriaé, Itaperuna, Porciúncula, Varre-Sai, Natividade, Cambuci, São José de Ubá e Aperibé.